2022 – Um ano atípico

Além de outras iniciativas inesquecíveis, 2022 foi um ano basicamente “atípico”.

Minha experiência com o uso dos florais para o público autista ultrapassou as fronteiras do Brasil e voou para bem longe!🙏🏼🙏🏼💙💙

A convite da querida Ruth Toledo Alschuler, palestrei sobre este tema na conferência internacional, Flower Essence Conference (EUA – clique no link para ver um pedaço da minha apresentação https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=WMs0N0p2Sqs) – um primeiríssimo registro, em congressos internacionais, do uso das essências florais como intervenção complementar para o público autista e, também, fui convidada, pela Associação dos Florais de Bach da Coreia do Sul, para fazer um mini workshop. A prevalência do autismo nesse país é ainda maior que nos Estados Unidos, segundo dados de 2021 (statista.com)

No entanto, os colegas terapeutas Bach sul coreanos ainda levarão um tempo para digerir tudo que compartilhei e se aventurarem a atender este público.

É que a Terapia floral é muito incipiente nesse país e praticada de acordo com regras e código de ética contemplados em programas educacionais muito conservadores.😌😌

Sabemos que a liberdade é um pilar fundamental na obra de Edward Bach e na prática da terapia floral em si. Só assim podemos atuar de acordo com às necessidades de cada indivíduo.

No caso do público autista, dependendo do grau de severidade, torna-se totalmente impossível uma prática limitada a uma anamnese convencional bem como o “só pode se for assim ou assado”. Precisamos agir e pensar “fora da caixa” para conseguir acolher às necessidades de cada um.

Assim, acho que causei um bom “rebu” na associação sul coreana dos Florais de Bach! 😃😃💙💙

Outro ponto alto com relação ao autismo, foi minha apresentação no Primeiro Congresso dos Florais de Saint Germain.

Minha intenção aqui era a de trazer uma reflexão sobre a importância da transdisciplinaridade na pesquisa científica na área do autismo, bem como sobre a inclusão da dimensão espiritual no conceito de saúde tal como recomendado pela OMS desde 1984. É que precisamos nos mover para além do paradigma materialista para entender a dimensão maior do TEA e o papel destes seres e suas famílias para a evolução da humanidade. Onde procurar as causas no TEA? Só no indivíduo ou no coletivo?

Espero, realmente, ter conseguido inspirar os presentes a refletirem mais sobre este assunto.

Agradeço imensamente à Talita Margonari Lazzuri, à toda equipe dos Florais de Saint Germain, às organizadoras do congresso, Elaine Reginnaldo, Silvia Richbieter e Camila Marques Jarita, por esta oportunidade. Foi uma alegria participar, emocionante rever a sintonizadora do sistema, Neide Margonari, e a grande família dos Florais de Saint Germain neste evento maravilhoso!!

Por outro lado, este ano, a terapia floral na AAMPARA passou a correr de boca a boca entre as mães 🥰🥰. Elas já nos procuram espontaneamente querendo o floral para si próprias e/ou para seus filhos🥰🥰 Tivemos, até uma visita importante; o vereador Pier Petruzziello, grande apoiador da causa do autismo, à convite de nossa presidente, Rosimere Benites, para conhecer melhor o serviço oferecido na instituição e colher os testemunhos de algumas mães.

Além disso, neste final de ano, recebi testemunhos lindos que me encheram os olhos de lágrimas! Só tenho a agradecer à Rosimere Benites, à todas as mães que perseveram na administração dos florais para seus filhos, à colega terapeuta floral Aline Arboit, responsável pelo atendimento floral prestado às mães e aos nossos parceiros na preparação das fórmulas e doação de essências: Florais de Saint Germain, Farmácia Apparenza (e os Florais de Bach são por mim! ) 🙏🏼🙏🏼. O serviço da Terapia Floral na AAMPARA já é referência do uso das essências florais para o público autista no Brasil e no exterior!!

Por fim, neste dezembro ainda gravei uma entrevista com a colega representante dos Florais dos Saint Germain, no Reino Unido e practitioner registrada em Florais de Bach pelo Bach Centre, Solange Carneiro ( https://youtu.be/SW3hLCvblyU). Infelizmente, hoje já não podemos creditar o aumento da incidência do autismo no mundo às mudanças com relação aos critérios de diagnóstico. As recentes estatísticas, tanto no Reino Unido como nos EUA são alarmantes, além da altíssima incidência nos países asiáticos… O autismo está batendo à nossa porta!

Assim, é preciso correr para espalhar a boa nova. As essências florais são gotas de esperança para as novas gerações!!

Que possamos espalhar ainda mais bençãos em 2023!!

Feliz novo tempo!

Feliz 2023!!

PS.

Para saber mais sobre a abordagem da Terapia Floral com relação ao Transtorno do Especrro do Autismo clique no link; https://go.hotmart.com/U88285091V

Publicado em Autismo | Marcado com , , , , | 4 Comentários

#tbt Setembro de 2001.  A vinda de Julian Barnard ao Brasil – um marco para o desenvolvimento maior da Terapia Floral de Bach no país.

O selo do material distribuído nos eventos e a frente do convite para palestra do dia 25 de setembro no auditório da Faculdade de Enfermagem da USP

Desde que a situação do Afeganistão voltou a ser o foco do noticiário mundial, lembrei-me da vinda do mestre Julian Barnard ao Brasil, há exatos vinte anos – setembro de 2001. A Healingherbs estava celebrando dez anos de sua presença aqui. Além disto, recentemente, Julian havia saído vencedor de uma batalha “solo” e hercúlea junto à justiça do Reino Unido,  contra a gigante Nelson´s, empresa do ramo farmacêutico homeopático, para garantir a liberdade na produção dos Florais de Bach, tal como havia sido literalmente expresso pelo Dr Bach e seus seguidores; Nora Weeks e Victor Bullen.  É que, no final da década de 1980, a Nelson´s havia comprado do Bach Centre os direitos para a fabricação dos Florais de Bach, na tentativa de monopolizar algo que o próprio Edward Bach havia deixado livremente para a humanidade. Imaginem, por um momento, se o Dr Bach tivesse patenteado seus produtos e os métodos de preparação destes. Que consequências isto teria para os dias de hoje? Quem poderia preparar não só os florais de Bach mas outras essências florais com flores de todo o mundo?

Se hoje podemos escolher dentre os vários produtores de Florais de Bach existentes: da produção mais industrializada a mais artesanal, e também nos beneficiarmos de diferentes florais de todo mundo, devemos isto aos esforços e a determinação de Julian Barnard.

Assim, tínhamos muito a comemorar. Suas representantes/importadoras no Brasil, Beth Bruno e Amariys Cesar, da então HNCristiano, organizaram uma série de eventos: visitas a trabalhos sociais apoiados pela Healingherbs, viagens e palestras para ele. A agenda do Julian estava lotada.

No entanto, os ataques terroristas do 11 de setembro surpreenderam a todos. A jornada do Julian começaria praticamente dez dias depois dos mesmos e o mundo estava em choque. Até hoje, é difícil ver as imagens daquele dia. Esta data e este episódio marcariam para sempre o início deste século XXI. O mundo nunca mais seria o mesmo.

Imagino que Beth, Amarilys e Julian devem ter conversado muito antes de decidir o que fariam. Realmente, o mundo estava em polvorosa, em busca dos terroristas. Viajar de avião não estava nada seguro.

O bom foi que eles não se intimidaram. Julian veio e cumpriu sua agenda com louvor. Para a minha alegria, dentre seus compromissos, havia a visita a Os Seareiros/ Núcleo Mãe Maria. No início daquele ano, a própria Beth foi visitar a instituição para conhecer o trabalho social realizado com as crianças que frequentavam o reforço escolar – trabalho que introduzi em 1998, para avaliar a doação dos Florais de Bach para o mesmo.

Na foto colorida, Julian Barnard ladeado pela fundadora da instituição beneficente Os Seareiros, D. Sylvia Paschoal, o então diretor Marco Kairala, a Coordenadora Pedagógica do Núcleo Mãe Maria, na época, Leonor Chaib e Rosana Souto. Na foto em P&B grupo acompanhando Julian na visita à comunidade da Vila Brandina.

Bem, não só passamos a receber os florais, como Beth achou por bem levar o Julian para conhecer este trabalho com o uso dos Florais na Educação. O que para mim, naquela época, era normal, para eles era algo pioneiro. Naquela época eu não imaginava que na terra do Dr Bach não existia trabalho social nem tampouco o uso dos florais em sala de aula, administrados individualmente ou em sprays, pelas próprias professoras. Assim, o Núcleo entrou no roteiro do Julian Barnard.

No entanto, o Universo tinha-me reservado alguns bônus extras com relação a esta visita. O melhor dia, em função da disponibilidade do Julian e das atividades das crianças, era justamente o dia do aniversário do Dr Bach, dia 24 de setembro.  Outro bônus foi com relação à logística. Não tínhamos “Waze” nem Google maps de agora. A localização do antigo Instituto Cosmos de Terapia Floral era bem mais fácil de achar do que tentar ir direto para o Núcleo. Assim, combinamos de nos reunirmos na sede do Instituto Cosmos.

Foi a minha chance de mostrar àquele que foi responsável pelo meu chamado para ser seguidora do Dr Bach, não só o meu espaço, mas o livro de sua autoria que serviu como instrumento para isso, em 1989.  Assim, foi com muita emoção que assisti o Julian autografar o seu pequeno “A Guide to the Bach Flower Remedies”, na minha sala de cursos. De quebra, ele ainda autografou outros livros e deu um giro no quintal da casinha para conhecer a “prima” da Cerato, a nossa Bela Emília.

Uma passada rápida na antiga sede do Instituto Cosmos de Terapia Floral foi a oportunidade que tive para pedir ao Julian seu autógrafo no livro, que li em 1989, responsável pelo meu chamado para a Terapia Floral. Na foto colorida, Julian comentando sobre as diferenças da Cerato e nossa Bela Emília

Bem, creio que a emoção foi a tônica desta visita; para todos. Julian não esperava o que iria encontrar na Vila Brandina nem no Núcleo Mãe Maria. Saiu dizendo que estava sendo testemunha de uma nova dimensão do trabalho do Dr Bach: o uso dos Florais na Educação.

As crianças cercavam o Julian de todo jeito, queriam escutá-lo. A foto em P&B foi logo na chegada. Julian se agachou para poder ficar mais perto das crianças – e eu ali de tradutora. Além disto, as crianças prepararam uma série de apresentações para recebê-lo. Foi uma festa!

Esta visita trouxe grande repercussão para o trabalho realizado em Os Seareiros/Núcleo Mãe Maria, divulgando esta vertente e inspirando outras iniciativas no Brasil. O lindo pôster que Elizabeth Bruno mandou fazer usando as fotos que ela própria tirou, por ocasião de sua primeira visita ao Núcleo, fez parte da exposição dos trabalhos sociais apoiados pela Healingherbs Brasil, no saguão dos locais onde Julian iria palestrar em São Paulo: nos auditórios do Clube Paineiras e também na Faculdade de Enfermagem da USP.

Os pôsteres sobre os trabalhos sociais apoiados pela Healignherbs Brasil foram colocados no saguão dos auditórios atraindo a atenção do público

Eu, Rosana Souto, e a querida ex-aluna Daniela Barros, junto ao pôster do Núcleo Mãe Maria

Este “bônus” repercute até hoje no Brasil e no mundo. Idem com relação as demais iniciativas sociais apoiadas pela Healingherbs, já naquela época, que até hoje, são modelos inspiradores da dimensão social da Terapia Floral; especialmente, a ação da Pastoral da Saúde na região Amazônica precursora do Projeto Beth Bruno e do atual Instituto Healing (ex- Instituto Transformar Cuidando).

No entanto, a vinda do Julian Barnard, ao Brasil, naquele setembro, teve um outro objetivo igualmente importante: a apresentação do método de ensino Healingherbs para um grupo de professoras de todo país; um grupo comprometido a implantar um jeito novo de ensinar sobre os Florais de Bach com base na observação das plantas que lhe dão origem, dentro de uma proposta de autoconhecimento: um método que promove a conexão da alma humana à alma da natureza, num resultado sinérgico para o desenvolvimento da consciência planetária.

A semente do curso Aprenda a Usar os Florais de Bach foi lançada num delicioso brunch na casa da Beth, num domingo de manhã. O curso em si, só começou a ser realizado no ano seguinte, em 2002, até que estivéssemos condições de lançá-lo. No entanto, quanto ao curso e sua repercussão, ao longo destes anos, só vou falar no ano que vem, quando programa completa 20 anos no Brasil.

O brunch de domingo na casa de Elizabeth Bruno com a presença de diversas professoras para a apresentação da proposta do curso Aprenda a Usar os Florais de Bach. Dentre as presentes na mesa – da esquerda para direita: Lizete de Paula, Cristiane Boog, Irmã Marialva, Ruth Turrini, Olimpia Gimenez, Cynthia Asseff, Beth Bruno, Karen Denez, Rosana Souto, Julian Barnard e Amarilys Cesar

O grupo descontraído, podendo-se ver o “apoio” masculino na cozinha. Na foto em P&B, a Dra Kátia Kuchler, Ana Maria Santos e Rosana Souto

De antemão, basta dizer que a visita de Julian Barnard, em 2001, foi um pontapé certeiro para transformar o Brasil numa grande potência da Terapia Floral e inspirar novas abordagens do legado de Edward Bach. Só tenho a agradecer por fazer parte desta história.

Publicado em Uncategorized | Marcado com , , , , , , | 2 Comentários

Reinvente-se com Iris – a flor símbolo dos Florais da Califórnia

A Iris (Iris douglasiana) e a logomarca da FES services, produtora dos Florais da Califórnia

Alguns pesquisadores de florais elegem uma única flor para caracterizar o seu sistema. Como exemplo, temos a flor de São Miguel, no sistema Florais de Saint Germain e o Waratah no sistema Australian Bush, dentre outros.  No sistema da Califórnia, Richard Katz e Patricia Kaminski escolheram a Iris. Qual teria sido a razão para isto?

Embora suas indicações apontem para o despertar ou o desenvolvimento da nossa criatividade, sendo seu uso muito benéfico aos artistas em geral, a Iris é um floral coringa na prática da Terapia Floral, beneficiando a todos nas mais diversas áreas do Ser. 

Imagem antiga da Flor de Lis

Associada à deusa do arco-íris e conhecida também como Flor de Lis, esta flor foi o emblema da nobreza, na Europa, especialmente dos reis da França, representando o Divino na terra, a ponte entre o céu a terra: espírito e matéria.

Como essência floral, Iris fortalece dentro de nós a ligação e a consciência com nossa parte divina, criativa, ajudando-nos a encontrar soluções para uma vida mais plena. É ela a flor que permite nos reinventarmos diante de circunstâncias desafiadoras, como a que vivemos neste momento de pandemia. Razão melhor impossível, não?

Assim, reinvente-se com Iris!!

Rosana Souto junto ao canteiro da Iris, na sede da Flower Essence Society, Califórnia, 2008

Consulte a agenda de cursos para saber mais sobre os Florais da Califórnia

Publicado em Uncategorized | Marcado com , , , , | Deixe um comentário

Descobrindo a The Scientific and Medical Network (Rede Científica e Médica): organização internacional rumo a uma ciência além da visão materialista

Página inicial do site da Rede Científica e Médica – The Scientific & Medical Network, onde a razão baseada em evidências encontra o conhecimento interno profundo

No mês de maio, uma colega inglesa encaminhou-me a chamada para um webinário promovido pela organização internacional The Scientific and Medical Network (Rede Médico Científica) intitulado: “ Como revolucionar o paradigma materialista” ( How to revolutionise the materialist paradigm). Mal pude acreditar que havia cientistas, dentre os quais muitos médicos e físicos, discutindo a necessidade de a ciência expandir sua metodologia para incorporar uma visão além da abordagem mecanicista e materialista do mundo. Ora, para mim, isto foi um presente dos deuses!!

A chamada para o webinário realizado em 13 de maio de 2021

Há muito venho batendo nesta tecla da necessidade de a ciência atualizar seus alicerces filosóficos para incorporar as descobertas da Física além da visão de Newton.

Sabemos que a famosa Academia de Ciências, criada no século XVII, foi uma resposta ao grande abalo no sistema de crença da humanidade com relação ao Geocentrismo, defendido a duras penas pela Igreja Católica – um capítulo religioso negro na História da humanidade. Que consequências a separação da Igreja da Ciência teria para os séculos que se seguiram?

Tamanha decepção com aqueles que representavam o Divino na Terra só poderia causar um afastamento de tudo que fosse relacionado a isto: o mundo invisível, religião, fé, a comunhão com a natureza, o “assim em cima como embaixo”, o conceito de que éramos a semelhança do Pai, os ensinamentos de Seu Filho. Tudo foi por água abaixo para os cientistas…

O mundo passou a ser explicado pela lógica, pela razão, pela visão mecanicista, materialista, analítica quantitativa do Universo máquina. Não só o mundo. Também seus habitantes passaram a ser estudados por meio de suas partes, de seus detalhes e não da sua integralidade, interdependência e união.

Com isto, vimos crescer a importância das funções do hemisfério cerebral esquerdo em detrimento do direito. Algo que sempre tive dificuldade para entender. Se temos dois hemisférios cerebrais, por que um seria mais importante do que o outro? Por que a razão seria mais importante do que a emoção? Por que a lógica e a análise, seriam mais importantes do que a intuição e o simbolismo? Minha geração sofreu muitos preconceitos com relação a isto. Ser artista, numa família que valorizava as “ciências exatas” era praticamente impossível para um(a) jovem.

Einstein, no início do século XX deu o ponta pé para que pudéssemos ressignificar esta ferida antiga da Ciência, trazendo-nos de volta a noção do Todo, da intercambialidade entre energia, matéria e luz – da realidade do mundo invisível.

A visão de Universo introduzida por Einstein no início do século XX pouco influenciou o comportamento da sociedade e a ciência tal como praticada ainda nos dias de hoje

No entanto, a Física moderna de Einstein pouco influiu no comportamento da sociedade e nas várias áreas do saber. Na Medicina, por exemplo, ficamos cada vez mais reducionistas, praticando e ensinando a cura dos órgãos e não da pessoa.

O que é real para você? Real é só aquilo que podemos ver, tocar, cheirar, ouvir ou sentir o gosto? E a dor da perda de um ente querido? Isto é real? Como quantificar esta dor? Será que todos sentem esta dor do mesmo jeito? Tem algum medicamento, com base em princípio químico ativo, que cure esta dor? Será que esta dor emocional pode acarretar consequências físicas também?

Felizmente, já tem muitos cientistas e médicos que pensam e agem diferente, com vistas à expansão e humanização da ciência. Sim, por que ciência que se apoia numa visão de mundo fragmentada, ultrapassada, para subjugar o próximo aos seus critérios, já gerou e ainda gera muita dor e sofrimento neste planeta.

A Comissão Galileo e seu Relatório – argumentos para transformar as bases da ciência vigente numa ciência compatível com os avanços da Física

O Relatório da Comissão Galileu, alicerce do trabalho da Rede Científica e Médica e da Comissão Galileu teve a contribuição de noventa cientistas renomados de todo mundo.

Por este motivo, é que fiquei feliz ao encontrar a Rede Científica e Médica (www.scientificandmedical.net).  Neste momento em que a humanidade vivencia uma oportunidade para a reflexão e ressignificação de valores, a organização convida-nos a ver o mundo por uma ótica além da ciência materialista para, enfim, seguirmos para um futuro mais fraterno e consciente.

Até mais!

Publicado em Uncategorized | Marcado com , , , , | Deixe um comentário

Jack e o Composto de Emergência dos Florais de Bach

Mês passado, fui encontrar minha irmã, em Cunha e, no caminho, fiquei sabendo do acidente do Jack. Na semana, anterior, Jack, um adorável cão SRD (sem raça definida) porte médio, da proprietária do condomínio onde minha irmã e meu cunhado alugam uma casa, havia tentado pular a cerca de tela, que separa as casas, mas não havia conseguido. Ficou pendurado ali na cerca, com a coxa rasgada, em carne viva, cabeça para baixo, sem emitir qualquer som.

Era noite. Jack costumava andar livre pelo condomínio e adorava dormir na varanda da casa da minha irmã. Ao amanhecer, foi encontrado pelo caseiro e levado para o veterinário. Não sabemos como sobreviveu. Tb não sei o que se passou na semana em que ficou internado.

No entanto, Jack estava voltando para casa no dia em que cheguei. Ele e sua dona, Eliana, recém-chegada de viagem. Só conseguimos visitá-los no dia seguinte.  Diante do quadro, eu não podia deixar de oferecer a ajuda dos florais.

Não viajo sem meu “kit” de emergência. Desta vez, estava levando só algumas essências de Bach – aquelas para o resgate em circunstâncias desesperadoras.

Com muito esforço, o cão se levantou para nos saudar. Eu não quis nem ver o ferimento da coxa. Jack tremia todo e não segurava o xixi. Também havia perdido muito peso. Estava, realmente, muito debilitado. Foi um milagre ter sobrevivido.

O quadro retratava um choque extremo. Eu olhava a carinha do Jack e podia sentir o que ele tinha passado. Felizmente, minha irmã tinha um vidrinho quase vazio do Five Flower (Rescue) que usei para compor uma fórmula emergencial especial para ele. Além repor um tanto do volume do frasco com mais 5Flower, decidi acrescentar Centaury  e Gorse, que havia levado também, para mobilizar seu guerreiro interno e catalisar sua recuperação.

Conseguimos um outro frasco para preparar um vidrinho de dosagem para o Jack, na posologia:  “lembrou, deu – trocentas vezes”, além de recomendar o uso dos florais na água do bebedouro e tb nos produtos do curativo.

Como já era noite, Jack tomou suas gotinhas só três vezes, neste primeiro dia. No entanto, na manhã do dia seguinte, sua dona já me relatava que os tremores haviam diminuído.

Um dia todo como os florais, Jack não tremia mais. Passou a alimentar-se melhor e ficar mais animadinho. No entanto, ainda não controlava o xixi…

Falei para sua dona; fique tranquila. Mais dois ou três dias, ele voltará a controlar. E não deu outra. No quarto dia de uso dos florais, Jack já não tremia mais e tinha voltado a controlar o xixi. Também, já estava fazendo pequenos passeios com sua dona.

Sua recuperação está indo muito bem, embora o ferimento ainda custe a fechar A área exposta foi muito grande. Não sabemos ainda como irá cicatrizar de todo. Por enquanto, ele ainda sente o ferimento repuxar e está mancando um pouco.

No entanto, a recuperação “relâmpago” do Jack, com relação aos tremores e controle de urina surpreendeu a todos. É que, independentemente da adição do Centaury e do Gorse, o Dr. Bach soube criar uma fórmula de emergência magistral, capaz de promover rapidamente o realinhamento do indivíduo, de modo a estimular seu poder cura, em qualquer circunstância. Jack é só mais um instrumento para nos mostrar a genialidade deste médico inglês.

As acompanhantes da mamãe que o digam!!

Publicado em Florais de Bach | Marcado com , , , | Deixe um comentário

Meu lado Nerd aplicado aos Florais – 25 de maio

Descobri que hoje é o dia do orgulho Nerd e/ou Geek. No entanto, não sei se é possível ser Nerd e Geek ao mesmo tempo. Certamente, não para os mais “antigos” como eu!!

Geek, definitivamente não sou, apesar de gostar de filmes e séries, desde menina, como: Perdidos no Espaço, Jetsons e Star Wars. Sempre adorei o Hans Solo!! Agora, TI, Deus Pai!! Fiquei na era do Jurrasic Park!!

Já com relação a ser Nerd, escutei e ainda escuto isso da minha família inteira. “Nena” ou Rosana é nerd – só por que sempre fui quietinha, estudiosa, adorava resolver questões de Química, até na faculdade…Uma típica Water Violet, pra quem conhece os florais de Bach. Nem me achava nerd!! Pra mim, era natural ser assim.

No entanto, não posso negar o rótulo. A “nerdice” me levou até, a ter fluência no idioma Alemão, que agradeci a Deus muitíssimo por este dom (e aos meus queridos professores do Göethe Institut tb, no Rio!) especialmente quando comecei a estudar os florais. Bem, nesta época o inglês era fluente. O espanhol e o francês tb não eram de se jogar fora.

É que no início da década de 1990, quando houve o boom dos Florais de Bach, no Brasil, não tínhamos quase nada de literatura sobre os florais em português. Assim, era uma caça aos livros importados.

Comecei minha “coleção” dos livros do Julian Barnard em 1989 e, ao longo deste tempo, costumava comprar o original em inglês e os outros que apareciam em outra língua – pra ver se tinha algo diferente!! Com isto tenho:  3 Forma & Função – inglês, espanhol e português – pq o inglês botânico era dificílimo para uma engenheira! A tradução para o português foi um “parto”! Luciana Chammas, da Healing Florais, que o diga!

As coletâneas dos escritos do Dr. Bach, tenho várias: as que o Julian Barnard editou (primeiríssima, Collected Writings  mesmo antes da do Bach Centre!), versões em inglês e espanhol e as edições ampliadas tb, em dois idiomas –  of course tb a do Bach Centre (Original Writings).

Em 1991, em Zurique, descobri um livro fantástico da Mechthild Sheffer, em alemão, que foi um divisor de águas no meu entendimento dos Florais de Bach, em função de todo o simbolismo, folclore e informações botânicas que o mesmo apresenta. Meu alemão era muito técnico. Assim, “apanhei” para traduzir algumas partes. Muitos anos depois, consegui a versão em espanhol, na antiga livraria Pororoca, em Ipanema, no Rio de Janeiro – reduto dos nerds que remavam “contra a maré”.

E por aí vaí, não só com relação aos florais de Bach: do seu legado em si, como à vida e bastidores ainda desconhecidos por muitos. Tenho todas as versões dos livros dos Florais da Califórnia, idem dos Florais do Alasca, de vários sistemas nacionais e internacionais, isso sem contar com um vasto acervo astrológico. Já falei para meus filhos que meus livros precisam estar disponíveis ao público quando eu partir daqui… Tem muita coisa boa!!

A única coisa é que nerd, que é nerd, os livros ficam todos rabiscados! Os meus, além de rabiscados (anotações a lápis e tb marcadores) às vezes, tb tem um raminho de algum dos florais de Bach para ilustrar.

Bem, pelo menos, creio que fiz e faço bom uso do meu lado nerd – para todos!!

P.S – a bonequinha Junko personalizada foi presente da filha Renata

Publicado em Florais de Bach | Marcado com , , , | Deixe um comentário

Dez anos do Projeto Kirikou – uma semeadura histórica

Slide inicial do Treinamento Kirikou. Em 2011, eu estava ainda aprendendo a preparar apresentações e usar os projetores de multimídia

Neste último final de semana, o Facebook trouxe-me uma lembrança, que há muito não vinha à tona: uma façanha realizada há exatos dez anos. Teria sido a lua cheia humanitária em Aquário ou Júpiter retrogradando neste signo? É bem possível. Como não sou de ignorar os astros, resolvi escrever.

É que, em julho de 2011, eu estava na Bélgica, concluindo um treinamento para tutoras de menores refugiadas africanas, meninas mães, acolhidas pela instituição federal Les Amis de Kirikou, em Rixensart. Parece “surreal”, não? No entanto, é a mais pura verdade. Possivelmente, um período de trabalho dos mais intensos em toda a minha vida. Implantar um projeto social no exterior é praticamente impossível, quanto mais sendo não residente. Mesmo assim, tentamos. Leia mais sobre o projeto aqui:

Flower Remedies for refugee minors – a seed of hope is launched in Europe / Remédios Florais para menores refugiadas – uma semente de esperança é lançada na Europa

Aos poucos, Géraldine Langlois, a colega que possibilitaria esta iniciativa e eu, fomos vencendo as barreiras, preparando toda a papelada, reuniões, apoio, apresentações diversas, questionários para anamnese inicial e acompanhamento terapêutico, etc… Em menos de dois meses, estando na Inglaterra, fui à Bélgica três vezes: as duas primeiras para as “negociações” e a última, para conduzir o treinamento e implantar o serviço, antes de voltar para o Brasil. Géraldine seria a ponte entre mim e as tutoras das “menos” enquanto eu estivesse no Brasil.

O Projeto Kirikou, como viria a ser chamado, foi um projeto audacioso. Mobilizou muita gente: na Inglaterra, na própria Bélgica, na Suiça e no Brasil. Era uma oportunidade única para honrar o legado do Dr Bach. Imaginem o que seria introduzir um projeto social com os Florais de Bach num centro de refugiados, na Europa, tendo o Dr. Bach atuado como médico, junto aos soldados da primeira grande guerra?

Eu, Rosana Souto, na entrada do berçário da antiga sede da associação Les Amis de Kirikou, em Rixensart, na Bélgica

No entanto, nossa meta era capacitar a equipe de educadoras/tutoras destas meninas mães para conduzir dinâmicas de ensino sobre os Florais de Bach, numa proposta de educação social e emocional. Também teríamos que ensiná-las a preparar os frascos de florais e administrá-los às menores e seus bebês. As fórmulas florais seriam desenvolvidas por mim a partir de anamnese, sobre as menores, com suas tutoras.

Depois de muita negociação com a instituição e com órgãos do governo Belga, responsáveis pela população de refugiados, o treinamento, foi realizado na penúltima semana de julho antes do período de férias das tutoras. O que seria realizado em horário parcial ao longo de uma semana, terminou condensado em três dias integrais – além daqueles que eu e Géraldine ainda levaríamos trabalhando em casa para desenvolver e preparar as fórmulas concentradas para as menores, bem como as fichas de acompanhamento do processo terapêutico das menores.

Nosso pequeno grupo de tutoras e o diretor da instituição durante o treinamento

Foi um trabalho intenso! O treinamento seria conduzido em inglês, com tradução consecutiva para o francês, por Géraldine. Inglês não era/é a língua nativa de nenhuma de nós (porém, era o nosso idioma em comum!) e o meu francês era/é de quando eu tinha uns 12 para 13 anos!! A sorte foi que, dentre as tutoras, havia uma portuguesa que, por vezes, ajudou-me a encontrar a melhor tradução de um termo para o francês.

Rosana explicando sobre alguns exemplares das flores de Bach levados para a sala de aula.

Antecipando esta dificuldade que teríamos com relação ao idioma, fui em busca dos livros do Dr. Bach em francês para preparar todo o treinamento, de modo a ser o mais fiel possível a sua filosofia e à indicação de cada essência floral. Para tal, contei com a ajuda da amiga, Ana Cristina Zeidan, na Suiça.

A cura pelas flores – livro com textos do Dr Bach, incluindo o Cura-te a ti mesmo. o ramo de Clematis, levado para a observação em sala de aula ficou de lembrança.
Livro com trechos destacados para facilitar a citação adequada de frases do Dr Bach associada aos seus florais
Livros contendo outros artigos do Dr. Bach

Esta iniciativa teve apoio do Twelve Healers Trust, curadoria vinculada à Healingherbs, Julian Barnard, no Reino Unido, que generosamente, enviou para a instituição todo material de que precisaríamos – essências florais, frascos, conhaque, etiquetas, livros, cartões florais para as dinâmicas, tudo… Lembro-me de que eles preferiram enviar os vídeos do Julian direto para meu endereço em Reading. E quem disse que eles chegavam? Às vésperas, da minha viagem, minha amiga Vicky e eu fomos de casa em casa na rua, para ver se alguém os tinha recebido. Ao anoitecer, um vizinho bateu à porta para entregar o pacote. O correio havia deixado em sua casa, por engano. Foi muito suspense!

Por outro lado, Luciana Chammas nos ajudou com uma autorização, em francês, para veiculação de imagens e resultados.

Géraldine e eu chegávamos exaustas em casa. No entanto, o mais difícil para mim era passar por tantos refugiados, às vezes, famílias inteiras abrigadas, até chegar na ala do prédio destinada as menores. Eu nunca havia entrado numa instituição para refugiados. Tudo ali era muito forte e triste. As menores viviam em completo estado de choque – olhar perdido, ausentes … O sofrimento daquelas pessoas e das menores era o que me mobilizava a ajudar.

Géraldine Langlois e eu, exaustas ao final do treinamento, junto a uma Sweet Chestnut do jardim da instituição. Os trens foram nosso transporte de Bruxelas a Rixensart durante aquela semana

No entanto, todo nosso empenho, tudo que deixamos pronto para que as tutoras pudessem dar início ao trabalho, propriamente dito com as menores, foi por água abaixo. Mudanças na política, que envolvia os refugiados na Europa, vieram logo em seguida, com consequências drásticas para a associação Les Amis de Kirikou. As menores seriam transferidas para outros locais, algumas tutoras foram direcionadas a outros cargos e/ou instituições …enfim, um redirecionamento total da instituição.

Rock Rose, um floral de Bach fundamental para quem vivenciou pânico extremo e terror

Ficamos sem chão. No ano seguinte, ainda tentei contato com algumas pessoas para ver se conseguíamos retomar a iniciativa. Tudo em vão.

Ao longo destes dez anos, assistimos o crescimento exponencial e acompanhamos o drama dos refugiados na Europa – até hoje, sem uma política humanitária adequada.  Por este motivo, lamento não termos visto o projeto Kirikou florescer, mesmo que apenas para uma pequena parcela destes.

Para aquelas meninas mães, os florais, certamente, seriam um instrumento de resgate e esperança para um futuro mais promissor para si próprias e seus bebês. No entanto, dentro de mim há algo que não me deixa perder a fé, mesmo depois de tanto tempo. É que sinto como se nós tivéssemos semeado, em cada pessoa que participou do treinamento, um grão de mostarda. Não sei quando e como, mas tenho esperança de que, um dia, alguém desse time volte a pensar nos florais como instrumentos de alívio e resgate para tanto sofrimento.

Que assim seja!

…dentro de mim há algo que não me deixa perder a fé, mesmo depois de tanto tempo. É que sinto como se nós tivéssemos semeado, em cada pessoa que participou do treinamento, um grão de mostarda. Não sei quando e como, mas tenho esperança de que, um dia, alguém desse time volte a pensar nos florais como instrumentos de alívio e resgate para tanto sofrimento.
Publicado em Uncategorized | Marcado com , , , , , | Deixe um comentário

A Terapia Floral na AAMPARA Autismo – quatro anos de parceria

Rosimere Benites, presidente da AAMPARA Autismo Curitiba e Rosana Souto, autora, terapeuta e educadora floral, pesquisadora do uso das essências florais junto ao público autista

Há 18 anos, quando a filha de Rosimere Benites teve uma mudança súbita de comportamento, ninguém sabia dizer o que estava acontecendo. Uma criança, até então com desenvolvimento normal, de repente, apresentou um quadro da apatia, seguido por aceleração intensa, comprometendo seu sono (e o de toda família !), além de regressão na fala, gritos e atitudes automutilantes. Um quadro desesperador para os pais.

Naquela época, os critérios diagnósticos do que chamamos agora de Transtorno do Espectro do Autismo só seriam apresentados de forma mais detalhada na edição de 2013 do famoso Manual Estatístico e Diagnóstico da Associação Americana de Psiquiatria, o DSM-V.

Assim, nos anos que se sucederam, Rosimere  empreendeu uma verdadeira peregrinação à consultórios médicos de diferentes especialidades, em busca de entendimento, medicamentos e/ou tratamentos que pudessem restaurar a paz e a saúde de Beatriz e de toda a família.

A luta foi intensa. O enfrentamento de preconceitos diversos idem. Em 2006, cansada de passar por tantas situações desagradáveis e com o intuito de poupar Beatriz dos deslocamentos para os diversos atendimentos terapêuticos, Rosimere decidiu criar uma associação de atendimento e apoio as famílias de autistas de baixa renda. Era preciso facilitar o acesso às terapias não só para sua filha, mas para outras famílias que, assim como ela, não tinham condições de recorrer a clínicas multiprofissionais particulares. Nascia a AAMPARA Autismo com o apoio e o encorajamento de Michela R Gusso, fonoaudióloga, até hoje presença fundamental na associação.   

Sede atual da AAMPARA – Associação de Atendimento e Apoio ao Autista

Rosimere é uma mãe extraordinária de autista. Sua jornada saiu da esfera pessoal para beneficiar outras famílias também. Além dos atendimentos e apoio prestados às famílias, a AAMPARA desenvolve todo um trabalho de conscientização sobre o autismo na sociedade. Sua missão está resumida no quadro a seguir:

Meu encontro com Rosimere se deu em meados de 2017, há quase quatro anos, em um seminário internacional sobre TEA organizado por uma clínica de Curitiba. Presentes estavam várias autoridades em autismo, dentre as quais: Dr. Antonio Carlos Gadia, Dr. Salmo Raskin e Dr Sergio Antoniuk. Fui com o intuito de sondar possíveis parcerias acadêmicas e/ou instituições que aceitassem experimentar a terapia floral como uma intervenção complementar para o público autista.

O não eu já tinha e não seria a primeira vez que eu abordaria autoridades acadêmicas para falar de minha experiência positiva com o uso dos florais na Educação e/no autismo. Pelo menos, eu não precisava fazer isso em outro idioma!

Assim, fui de autoridade em autoridade, de estande em estande das associações, me apresentando, falando do Dr Bach, médico inglês, fundador da Terapia Floral, e minha experiência de sucesso com um autista adulto. Alguns foram receptivos, outros nem tanto…

Porém, nem tudo estava perdido. Aproveitando um momento em que o saguão estava mais vazio aproximei-me do estande da AAMPARA e lá estava Rosimere – receptiva…. Sentamos num banquinho e ela ouviu-me atentamente. Eu não sabia, mas Rosi já tinha sido recomendada a experimentar as essências florais por um amigo, grande apoiador da AAMPARA, pai de autista e escritor, Sr. Nilton Salvador. O terreno havia sido preparado por ele. Só faltava semear..

Sr. Nilton nos deixou no ano passado, mas seu empurrãozinho gerou bons frutos para Rosimere, Beatriz e outras famílias de autistas da AAMPARA, do Brasil e do mundo.

A iniciativa de Rosimere, mais uma vez, abriu espaço para beneficiar mais famílias: desta vez, com os florais. Uma escolha que está colocando o Brasil à frente no uso destes produtos inovadores junto ao público autista e semeando esperança com relação à qualidade de vida e desenvolvimento maior das gerações atuais e futuras destes seres tão sensíveis.

No dia 22 de abril, estivemos juntas falando justamente de como as essências florais foram parar na AAMPARA mudando a vida de Rosimere e trazendo, enfim, paz ao sono de Beatriz.

Clique aqui para ouvir e se emocionar com o testemunho de Rosimere:

PS:

Caso você queira contribuir para que a AAMPARA continue com sua linda missão, seguem os dados bancários: AAMPARA – Associação de Atendimento e Apoio ao Autista  – Caixa Econômica Federal , AG 0370 – OP 0003, C/C 1308 -8 ,  CNPJ 08 283.628/0001-53).  www.aamparaautismo.org.br . O pix é o número do CNPJ.

Para conhecer mais sobre abordagem da Terapia Floral com relação ao Transtorno do Espectro do Autismo clique no link: https://go.hotmart.com/U88285091V

Publicado em Uncategorized | Marcado com , , , , , | 2 Comentários

O autismo, a pandemia e a Semana Santa – uma questão de CON[S]CIÊNCIA

Um Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo especial, coincidindo com a Sexta-feira Santa de 2021

Neste ano de 2021, a Semana Mundial de Conscientização sobre o Autismo (29 de março a 04 de abril) coincidiu com a Semana Santa e, ainda, com este período em que vivenciamos a pior fase da pandemia do COVID -19 no Brasil.

Hoje, Sexta-feira Santa, 02 de abril, também é o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo e o final da semana de conscientização, 04 de abril, é o Domingo de Páscoa.

Sempre fui de respeitar as coincidências, ou melhor, a chamada sincronicidade. Para mim, o Universo não dá ponto sem nó.

Por este motivo, hoje é um dia ideal para repensarmos a VIDA a fim de desenvolvermos uma maior consciência da nossa “humanidade” como um todo, em comunhão com o próximo e com este planeta.

Que motivos levaram nosso Mestre Jesus a vivenciar tamanho sofrimento? Que ensinamentos Ele nos deixou?

Janela na Catedral de Cromer, Norfolk, na Inglaterra, retratando a Ascensão de Cristo

Há mais de 2000 celebramos sua passagem pela Terra, seu legado de Amor, Tolerância e Compaixão. No entanto, quanto tempo mais levará para colocarmos em prática Seus ensinamentos?

Não basta ter Jesus no coração, exaltarmos seus feitos, se não O tomarmos como exemplo para nossas próprias condutas…

Durante todo este período da pandemia, vimos a intolerância, o ódio, o preconceito, a arrogância, a separatividade e a desigualdade social, dentre outros, crescerem de modo desenfreado. Governantes, políticos, imprensa, cientistas e autoridades de diversas áreas, divididos em suas ideias, cada um querendo impor sua verdade, com relação ao que é certo ou errado, ao que válido ou não, científico ou não, enquanto milhares perdiam/perdem suas vidas direta ou indiretamente em função do vírus.

Onde estão o Amor, incluindo o Amor ao Próximo, a Humildade e a Compaixão? Onde estamos falhando: na CIÊNCIA e/ou na CONSCIÊNCIA?

De modo semelhante, em função deste dia de conscientização sobre o autismo, é importante pararmos para refletimos como estas posturas de intolerância, arrogância com relação a um saber específico, em detrimento dos demais, as polarizações diversas, têm afetado esta comunidade. Que fenômeno é este, presente em todo mundo, que vem impactando a vida de tantas famílias, gerando incertezas diversas quanto ao futuro das novas gerações?

Assim como o agente causador desta pandemia, por mais que tenhamos alcançado um estágio evolutivo avançado na ciência, o autismo ainda é uma condição que desafia a mesma. Até hoje, ninguém consegue afirmar suas verdadeiras causas, sua origem. Não conseguem ou não querem enxergar.

Por outro lado, algumas intervenções terapêuticas, cientificamente aceitas e recomendadas, funcionam para alguns, para outros nem tanto. Cada um é um, com necessidades próprias e conteúdos visíveis e “invisíveis” únicos. Ainda assim, muitos acadêmicos rechaçam outras abordagens terapêuticas por considerá-las sem evidências científicas.  Ou seja, não sabem de fato as causas, mas rejeitam outras áreas do saber que possam somar esforços para trazer esperança, minimizando as incertezas de tantas famílias com relação a um futuro autônomo e funcional de seus filhos.

A Terapia Floral, introduzida pelo médico inglês Dr. Edward Bach, no século passado, têm sido muito útil como intervenção terapêutica complementar às demais existentes e já começa a fazer parte do dia a dia de várias famílias de autistas.

Que postura é esta que a ciência ainda carrega consigo nos dias de hoje? Onde estão o Amor, a Tolerância, a Humildade, a Compaixão e acima de tudo a compreensão da UNIDADE de TODAS as coisas. A Física de Einstein já nos revelou que somos UM. Newton ficou para trás…

Mais uma vez, o que tem acontecido com relação à pandemia também acontece no meio do autismo. O que pode dar certo para alguns pode não “funcionar” para outros. Por este motivo, é importante que cada um tenha a liberdade de escolher o que é melhor para si ou para seus filhos.

Diante deste cenário, me pergunto: o que fizemos em termos de humanidade para que atraíssemos um agente invisível aos nossos olhos, com grande poder de destruição que tem levado tanto sofrimento à população deste planeta, instalando novos costumes, desafiando a ciência e os sistemas de saúde vigentes? Do mesmo modo, o que estamos fazendo em termos coletivos que pode estar por trás desta grande incidência do autismo em todo mundo?

Ah, você é daqueles que acham que a incidência do autismo não está aumentando, que é tudo uma questão da mudança da forma do diagnóstico e do diagnóstico precoce? Bem, sinceramente, eu gostaria de concordar com você nisto…

No entanto, não é isto que tenho visto nestes últimos anos. De modo similar às perdas de pessoas conhecidas, próximas, devido ao COVID-19, hoje está difícil não conhecermos alguém dos nossos relacionamentos que tenha um filho ou neto dentro do chamado Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).

Meu lado Engenheira, me intriga com esta questão: o que faz com que a incidência do autismo em localidades e/ou países como Hong Kong, Coreia do Sul e Estados Unidos seja tão alta? O que eles têm ou fazem em comum?

Dados recentes colhidos pela empresa Statista revelam taxas de incidência do autismo muito elevadas em Hong Kong, Coreia do Sul e Estados Unidos. Como serão estes índices daqui a cinco anos? E como fica o Brasil neste ranking?

Bem, este site de uma empresa alemã, especialista em estatísticas, traz dados alarmantes. Por uma simples regra de três dá para ter noção do que está acontecendo no mundo. Hong Kong sai em disparada com uma taxa de cerca 1 a cada 27 crianças, Coreia do Sul, 1 a cada 38 crianças e Estados Unidos, 1 a cada 45 crianças – em 2020.

No Brasil, em função de toda a dificuldade para a realização do censo demográfico e as medidas que atingiram o IBGE, ainda levaremos um tempo para ter noção da nossa taxa de incidência. A luta continua…

Como estará a incidência daqui a 5 anos? Vocês já pensaram nisto? O que podemos fazer hoje para as gerações atuais e futuras deste planeta?

Voltando a Jesus e a pandemia, lembremo-nos que, segundo relatos dos seus discípulos, este homem curava com as mãos, com Suas palavras, com Sua presença, mesmo sem ter conhecimento da arte da cura. Ele nos mostrou um caminho em direção ao desenvolvimento do potencial humano maior – como seres divinos…  

No entanto, para tal, nosso Mestre era a própria encarnação do Amor, da Tolerância, da Humildade e da Compaixão…Será que conseguiremos ser mais como Ele, juntando estas qualidades as nossas vidas para caminharmos juntos para um futuro mais fraterno, solidário, altruísta e inclusivo?

Depende de nós…

Boa Páscoa a todos!

Que possamos atuar no mundo com Amor, Sabedoria, Tolerância, Humildade e Compaixão para avançarmos em nossa humanidade !

PS – Para conhecer mais sobre abordagem da Terapia Floral com relação ao Transtorno do Espectro do Autismo clique no link: https://go.hotmart.com/U88285091V

Publicado em Uncategorized | Marcado com , , , , | Deixe um comentário

Florais de Saint Germain: Anis e o grande encontro aquariano

Anis, Florais de Saint Germain, florada durante o período do grande encontro aquariano. A sincronidade cósmica se fazendo presente

Estar atento aos sinais, à sincronicidade, é uma atitude que ajuda a nos sentirmos conectados com o Todo, com Cosmos. Afinal, se nossos ritmos biológicos, ditados pela nossa glândula pineal, obedecem ao dia e à noite, ao Sol e à Lua, à luz e à escuridão, como será a influência dos outros astros em nós também?

Entre os dias 11 e 12 (fevereiro 2021), vivemos um grande encontro de astros no céu, no signo de Aquário. Na verdade, ainda estamos vivenciando um “stellium”, na linguagem astrológica. No entanto, nesses dias, Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Júpiter e Saturno estavam todos em Aquário. A mensagem é clara: é hora de apostarmos no novo, nos aventurarmos naquilo que acreditamos para avançarmos…

O grande encontro de fevereiro de 2021 no signo de Aquário envolveu os astros: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Júpiter e Saturno. Na imagem, o aguadeiro dos deuses, despejando conhecimento e o símbolo do regente de Aquário, Urano

No entanto, esta não é uma tarefa das mais simples. O regente de Aquário, Urano, está num signo teimoso também: Touro, e num aspecto tenso com Saturno. Não está sendo fácil para ele, vencer o ego da humanidade, acostumado a sistemas de crenças arcaicos, separatistas e preconceituosos nas variadas áreas, que levaram o mundo a este caos que estamos vivendo e, ao mesmo tempo, implantar o novo de forma ponderada.

No entanto, é importante lembrar que a descoberta de Urano (1781), regente de Aquário, causou um “rebu” no mundo científico, físico astronômico, e político social da época. 

Em termos científicos, físico-astronômicos, acreditava-se que o nosso sistema solar ia só até Saturno: último planeta visível a olho nu, o que fundamentava um sistema de crença materialista, saturnino, limitante = “ver para crer”.  Que nada!! Apesar de invisível aos nossos olhos, Urano estava lá, para quem tinha um telescópio potente para ver.

Pelo lado político social, a humanidade clamava por Igualdade, Liberdade e Fraternidade: o famoso lema da Revolução Francesa (1789 – 1799).

O sistema solar, como conhecemos atualmente, com os planetas, invisíveis a olho nu, além de Saturno

Mais de duzentos anos depois, como estamos com relação a estes ideais e sistemas de crença científicos?  Você ainda é daqueles que só confiam naquilo que pode ver, tocar ou medir quantitativamente? Como você se relaciona com o mundo invisível?

Bem, Aquário é o novo, é o não convencional, é a ciência e a tecnologia mas, acima de tudo, é o conhecimento do ser humano como indivíduo em sua totalidade, em sua singularidade, e por tanto, o respeito a nossa diversidade. 

A ciência atual, a física dos séculos XX e XXI, já provou que somos todos UM: ninguém melhor do que o outro, visível e invisível caminhando juntos, ser humano e natureza um só.  A consciência de que somos um com o Todo nos impele a sermos solidários e fraternos em todas as áreas da vida. É chegada a hora de colocarmos esta consciência em prática.

Bem, tudo isso, porque, nesta última semana, as flores do Anis, floral de Saint Germain, começaram a se abrir no meu “pedacinho de céu”. Anis, esta essência que favorece os ajustes entre nossas partes invisível e visível, para que possamos nos lançar na vida sem medo e fazer aquilo que viemos aqui para fazer.

Anis, a essência floral que trabalha os ajustes entre nossas partes invisível e visível, para que possamos nos lançar na vida sem medo, e fazer aquilo que viemos aqui para fazer. Promove arrojo para se soltar na vida.

É hora de caminharmos em direção ao novo!

Observações adicionais – A planta que dá origem ao floral Anis é uma “prima” do manjericão-comum (Ocimum basilicum), família Lamiaceae, gênero Ocimum. Sua classificação botânica está sendo confirmada. Possivelmente, é o popular Manjericão-anis (Ocimum selloi), conhecido também por alfavaca-anis, alfavaca anisada, anis, anis do campo, aniseto, atroveran, alfavaca do mato, originário do Brasil.( https://sabordefazenda.com.br/produto/aniseto/)

Difere totalmente do anis estrelado, Illicium verum, e da Pimpinella anisum embora tenham usos culinários e medicinais semelhantes.

Consulte a agenda de cursos para saber mais!

Publicado em Uncategorized | Marcado com , , , , , , , , , , | 3 Comentários